2019/08/01

Imprudência – Czar D’alma.


Imprudência – Czar D’alma






Imprudência 




Fui imprudente demais, amei-te além de mim
Ora bolas, mas qual amor me seria antes de mim.




Mas continuei imprudente...
Colhi flores, arranhei almas, debrucei-me de risos.
Mas não seria outro, pois desejei-me ser




E na querela de minha imprudência
Vesti mendigos de almas
Acolhi bêbados de amores
E versados em mentiras




Nunca desisti da imprudência
Casei-me com minha ignorância
Arroguei-me das minhas incertezas
E fiz catedrais de sonho pra me esconder.




Correndo me senti livre e novamente...
Me disseram que isso nada seria prudente.
Logo resolvi a catar conselhos, ouvir discursos
Até que a imprudência vestiu-se de mim.




Agora não quero nada além
Do que o dia que me aquece
Da lua que da alma me arrefece
Dos beijos da pessoa que enlouquece




Tornei-me a cobrir-me da própria imprudência
E só assim me vi feliz!




E se algum ser vivo ou inerte
 Oferecer-me das suas imprudências.
Ficarei com as minhas. Porque delas pude absorver a razão
Da minha imprudência que tudo em mim, 




se esclarece!





Minha Imprudência – Czar D’alma. 


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