É Agora – Czar D’alma
É agora, você não pode ver
Simplesmente escolhe
Da cegueira a beleza erguer.
É agora, nem preciso afirmar
Há pessoas doces, palavras suaves...
Que nos fazem ao outro mundo emigrar.
Em tanto tempo você vem e lê.
Outras horas sequer
Desejas saber o por quê.
A fome que agita a criança e a dança
O negro, o judeu e o imigrante em diáspora
De quem precisa de uma nação
Para na vida voltar da vida degustar.
Eu já colhi algumas flores
E vim para lhe oferecer.
Mas tudo que entendes
Nada germina nesse jardim do ser.
Pode ser que amanhã
Vamos nos abraçar e sorrir...
O mundo deseja a paz
Que só brotar no amor.
É agora vamos nos olhar e sorrir
Eu entendo que me desprezas
Mas não me importo senão
Da verdade tu mesmo as nega.
É agora, eu preciso admitir
Que cada porta passa o mártir
Que admite que o mundo
Pode ser melhor que podemos assistir.
Então, tu vai dormir
Nem me dizes quantas horas resta
Pra uma criança ter o amor
De um mundo que não lhe presta.
Seja assim, as vossas preces e canções
Seja agora a hora de estender as mãos
E esquecer do lado inútil
Que acelera e nos cerca.
É agora, obrigado por
vir
Pode ser um até logo
Mas só você sabe...
Do que a vida poderá
se vestir.
É Agora – Czar D’alma.
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