Verdade, sentido e existência - (Czar D’alma).
Verdade, sentido e existência.
Para escrever o futuro
Pensar no presente
No ato da consciência até suplicar
A própria sobriedade pela existência.
Os deuses não mentem, mentem seus criadores.
Em busca da justa ocorrência Ludovico pediu
Para sair pela rua e tirar a própria vida
Por que ouvira que seria assim, uma vida e seu fim.
Logo todos embriagados puseram a evocar
A existência de seus mitos e medos...
A busca pela estrada mais vívida
De uma fúnebre esperança nunca conferida.
Os dias que se passaram. Ludovico assim...
Em busca do reto sagrado e do umbigo infeliz
Para tampar todos seus segredos ditos a beira da cama.
Na lama onde os homens não guardam segredo.
Outro dia ele acordou, nada logrou.
Foi em sentido de um alarme, de uma revelação.
Deitou seus sentidos e nada ali fora real ou vivido.
Então, foi a beira da esquina, sentou na calçada e chorou...
Como são estranhas as promessas de onde nada vingou.
Sem planos nem metas a semear saiu o homem a velejar
E logo em plenos pulmões se pôs a cirandar...
Sorrindo para os céus se acalmou e permitiu-se a amar.
Nada mais e pedir, tampouco a esperar.
Por que a manhã veio e a noite logrou.
Sentado em seu veleiro de consciência pediu a ciência...
Algum amor que enfim lhe desse
verdade, sentido e existência.
Verdade, sentido e existência. (Czar D’alma).
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