2023/01/04

Meu alimento, confesso - Czar D'alma.

Meu alimento, confesso - Czar D'alma.





Meu alimento, confesso.



Vem cá, escuta o tenso desatino.

Vem e veja o rosto que encardia

do sul a norte a vida que permeia.



Vem sim, diz ser forte!

Dobre aqui, em mim...

a angústia de dobrar a própria morte.




Vieste! Ficai, toma a nossa vida como Prece.

Adormece essa saudade do tempo

Que eras carne e osso, veste que me tece.



Quando a luz for a nossa voz

quando a paz ser nossa bandeira

o amor será eterno sem jargão, sem besteira!



E se o tempo pedir pra você voltar...

Não temas o equilíbrio de cantar.

Nem se perca da herança do quase todo jantar.




E na ânsia dos momentos que tivemos

ser a oração, a canção, o verbo que temos.

Enfim, estarei à beira da mesa pronta....

Mas o alimento é você quem serve!




Diante de nosso universo

recentes que pode haver recesso.

Se não vieres, jamais saberá do ponto que amo




e confesso!





Meu alimento, confesso - Czar D'alma.


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