2008/12/22

O dia nascerá melhor amanhã...

O dia nascerá melhor amanhã...




O dia nascerá melhor amanhã...


Quando os idosos estiverem andando felizes,
As crianças correndo sem medo e sorridentes,
Amanhã será bem diferente, quando o dia chegar e essa noite passar.






O dia do crepúsculo de nossas vidas e de muitas outras,
Um sonho ou um acordar insano?
Só quando amanhecer saberemos,
Ou mesmo quando a noite chegar,


Pois tudo ainda é um pueril crepúsculo,

Um pueril crepúsculo...



Czar D'alma.



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2008/12/02

Eu sonho, com um dia cheio de paz, onde os homens e os leões caminhem de mãos dadas... Eu sonho com os sorrisos das crianças, com os adultos que se amem e respeitem a cada vida deste planeta! Quimera essa que me engole e atrofia, mas não dou-me por vencido... Pos isso sonho que você venha comigo!
Um Abraço carinhoso,
Sem Mais,


Czar D'alma.

( O Poeta do Crepúsculo)

carpe diem!

2008/03/08

Às Mulheres

Às mulheres




Ah as mulheres... É o presente de Deus para a vida!
São os sonhos em dias noturnos!
São como ondas que fazem os poetas velejarem,
São as pérolas guardadas em outro mar!
Estão nas pinturas dos quadros dos museus,
Nas vertigens dos marinheiros e nos meninos dentro do banheiro!

As mulheres são morenas, negras loiras e ruivas!
São livres amantes dos dias de amor debaixo de chuva.
Amei todas as que viveram e muito mais as que eu terei,
Serei escravo, devoto e desde que seja feliz, teu rei!

As mulheres são damas, carentes e flertam mesmo na fama.
De dia são dóceis, á tarde são meninas e á noite vorazes!
Adoro seus sussurros, gritos e até os devaneios melodramas!
Mas se a quiseres sublimes, dê seu tempo ao dia e a terás na cama!

As mulheres são eternas e muito mais poderosas...
Cantam ao dia e na vida, mas choram no êxtase!
Dóceis e lindas todas são! Até os cegos às encontrarão!
Sejamos fiéis às mulheres, pois elas são os poemas da devoção!

Ame-as e servi-as! Mesmo que elas nem te esperarão!
Mas não sejas medíocre, pois elas nisso em nada são!
Adoram as flores, os poemas e as canções...
Lindas e divinas, nada esperam menos do que muito amor...

E toda a forma de sincera de flertes, carinho e galante ação!

Mulheres são os sonhos dos que nem mulheres são,
Mas que respeitam suas cabeças, pois inteligentes sempre serão!

No entanto, o poeta a decifrar a mulher sabe,
Que elas são bem mais e mais do que um simples violão!




Czar D'alma

Às Mães

Às mães




Só uma mãe ama de verdade...
Ela chora com toda intensidade!
Corre e sangra pelos filhos e não cobra
Nada mais do que vê seus filhos sem saudades!

Freud teve mãe, Nietzsche, Einstein e Jesus!
Só uma mãe pega o corpo de seu filho na cruz.
As mães vivem kamikazes, sofrem bem audazes...
Sem mãe a vida não é tão linda, as crianças que o diga!

Picasso teve mãe, Hitler, Czar Dalma e o Papa...
Os que trabalham com terra, pincéis, canetas e mapas!
Os traficantes têm mãe, os mercenários e os que vivem em divãs!
Deixe me ver sua prole e verei se são felizes por sua mãe!

Os vivos, mortos, doentes e os que não tem casa.
Todos têm mães, mesmo os que disseram que ela se foi!
Os de marte e as de Vênus, os príncipes e os idiotas!
Os ladrões, policiais, os sem camisas e os sem rota!

Toda mãe seja feliz em vossas rezas e orações
Só as mães têm luto de verdade mesmo sem corpo
Ela espera que isso da vida seja apenas uma falsidade
Não conta com a desesperança, sua lágrima é responsabilidade!

Os poetas têm mães, os intelectuais e os boçais...
As prostitutas, os vermes, freiras, padres, pastores e canibais!
As mães vêm e vão, seus lugares não são de ninguém jamais!
Por que somente elas podem viver eternamente na mente

De todos aonde todos somos iguais...




Czar D'alma –

2008/02/29




Flerte, coisa e tal


Eu sei de teu passado
Mas nunca quis julgar
Estar comigo dói demais
Viver sem mim é alcatraz.

Algo além da vida e do amor
Se tiver, tem teu cheiro e tua cor.
Tem teu cabelo e seu sorriso
Beijar você é expulsar a serpente e gozar do paraíso.

Eu sei de teu passado
Mas todos me julgam...
Errei não precisava ir tão longe,
Afinal nunca enganei foi flerte, coisa e tal.

Eu pago o preço de línguas ferinas
Eu choro às noites de frio e de calor
Mas vim, te vi, e só te contaram.
Que eu sou pura dor...

Me perdoe-me se assim me vês,
Mas hoje sei que não é assim que sou!

Czar D'alma

2008/01/20



A coragem do teu medo



Adoro este teu jeito de ter medo...
De furar o dedo, desespero do freio,
Do andar e atravessar a rua,
De passar do banheiro pro quarto enquanto nua.

De esperar outro coração emocionado,
De ter receio de ficar apaixonada
E não poder investir em mais nada,
De ficar longe da sensibilidade,
De falar a mentira em vez da verdade...

Adoro teus medos...
Eu sei, não são segredos,
São apenas esconderijo e pique – esconde.
Mas você amanhã irá pra onde?

Se em tudo está o medo,
Mesmo que não se tenha tal receio,
Ele se espreita num vagão apertado,
Só pra dizer: to do teu lado!

Tudo o que você queria ouvir
De um coração a ti entregado!

Adoro teu medo...
Uma maneira de esconder o sagrado
Que transpira pelos poros da alma
E se tornam em sangue, e não pode vigiar sequer um segundo,
Então vamos embora, por que todos têem medo...

Principalmente os corajosos!


Czar Dalma

2008/01/10

Tem gente





Tem gente que não sabe que é feliz!
Apenas se contenta em erguer o nariz,
Praça sem sombra, sonhos que não quis!
Tem gente que não sabe nem o que diz!

Então se prepara...
Por que estás ficando assim!
Cheia de certezas e verdades,
Coisas sérias que nunca se diz.

Tem gente que não sabe aproveitar
Da própria vida o que lhe faz feliz!
E finge que estás melhor, pois esqueceste.
Ou nunca soube o que te faz perto de um triz!

Pois nunca olhas para ao lado
Por que de marasmo ninguém é feliz!




Czar Dalma
Pura covardia




Não me ponham lepra!
Nem me coloquem selo!
To aqui e se medo!
Nada de rótulos meu nêgo...

Não me deixem na capa
Tão pouco venha e me estraga!
Nada de somar minhas pegadas
Nem sonhe com minhas piadas!

Estou aqui e sem medo!
E um homem sem medo
É tudo que o estado quer
Para enviar ovelhas aos “Pinéis”*!

Então segura a tua onda
E não tome “caixotes” nas minhas...
Senão tudo vira pó
E pura covardia!

Tua pura e cruel covardia!


Czar D'alma

Obs. (*) =Refere-se ao Hospital psiquiátrico no Rio de Janeiro, Doentes muitas vezes precisam se internar.