2010/12/29

"Não Há Mais Nada"

"Não há mais nada"









Tento dizer coisas lindas em minhas cartas
Tento colher, romances das minhas fábricas...  
 Não há, mais nada!

Comparo flores com as farpas que trocamos
Atroz as vozes que escuto, quando sai! 
À beira do caos...
Não há, mais nada!

A fronteira é nossa, não envolvamos avessas
Queijo no prato, café no bule, grito sem voz... 
Não cabe mais, a vez segunda!

Foi-se embora sem desligar a T.v
Nem se despediu de mim, Gonzaga falou!
Meus seios ainda sentem suas mãos... 
Ainda há desejos, mais nada!

Então você não olha sequer a chuva, sai numa
Esquecendo os dizeres de amor, meu quadril
Sente a dor, que seu amor em mim produziu... 
Não há nada além de toalhas molhadas...

Minha boca deixa na sua o batom
E o romance já não é tão bom...
Amigos deixados, amores em camas vazias...
Ainda sinto a sua mão na minha, 
Mais nada!




 Czar D’alma


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