"C o s m o v i s ã o"
Eu os céus abertos e meus sonhos dele se vestir
Eu vi a força dos jovens pelos esgotos correndo
Pela fumaça louca que, insiste em regredir
Eu vi a força do amor em tudo lutar, vencer e ferir.
Eu vi os homens brincando de morte com sangue e pó
Mães abraçando seus filhos que, nunca voltaram pra sorrir.
Eu vi a mão da mulher que, cansada chorava
O réu em sua confissão dizer que, nunca fez nada.
Eu vi os dias me abraçando de saudades
Meus amigos, filhos, minha mãe e pai
Saindo de mim e de tudo que comi.
Eu vi os vales secando pela máquina da grana
Eu vi os irmãos negros sonhando com uma cama
Eu vi o prédio comer aviões por causa da fé
Eu vi a sentença pedir perdão a quem é cruel
Crianças com fome, comida querendo não estragar...
Eu vi as coisas por aí e as que, nasceram querendo abortar
Eu vi a faca na mão de Stein, Hitler e de quem diz saber amar
Ah sim isso eu vi!
Eu vi, eu vi sentei chorei e nasci...
Quando os jovens em suor levantar a bandeira
Quando em quando era gol ou do lado de fora
Sangue, ódio e irmãs voltando pra casa sem eira nem beira.
Eu vi a força do mar, do amor, das montanhas e do perdão
Sair das mãos do poder e cair em quem nunca usou sequer a mão
Eu sonho com dias de paz, ah essa minha ilusão sempre voraz
Eu vi as meninas querendo ter filhos, amar e sorrir
Enquanto as armas esperando pra tudo, dissipar e diluir
Ah eu vi a dor de quem quis criar a paz e dormir
E na viola das fardas o verde beber fumaça e mentir
Quando um dia parei, olhei, roguei e senti...
Que só poderia guardar o melhor de um mundo
Dentro de quem eu amo, me ama...
Mas muito mais,
Dentro de mim!
Czar D’alma
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