"Frio d'alma"
Se o frio na alma está
O limo do sentir aflora.
Sentidos e coisas jogadas fora
Onde sim o tempo não roga.
Quando da alma o frio clama
A chama de tudo que é vazio
O espetáculo da vida perde sentido
Espelha das trilhas da liberdade o perigo.
Se o frio da alma é refém
O meu amor é seu
E de mais ninguém...
Quando amanheceres
E eu não mais ao lado
Deixo a sentença para enfim
Aquilo que nunca é pecado.
Lágrimas frias, sorrisos largos.
Quando da alma o frio brota
Mas não nasce estender as mãos
Do corpo que estivera ao lado.
Pois a alma sente frio
Mas não sente saudade
Daquilo que não é senão
Saudade, amor e pecado.
Onde os risos mínguam
E jamais ninguém disso um dia
Tem
recuado.
Czar D’alma
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