Ela e seu
diamante. Czar D’alma
Ela e seu diamante.
Ela se debruçou sobre o espelho
E viu um rosto estranho
De quem se foi e sempre está
Ela sorriu distante ao próprio olhar
Ela ainda esta querendo amar.
Ela tornou seus dias em diamantes
E ainda pensa que pode dormir
Sobre o mar.
Seus dias e suas noites são luzes
Que ela insiste em apagar.
Quando não são rios
Seus olhos chegam a naufragar.
Ela se olha no espelho e ainda jovem
Pensa sua mente estar...
Enxerga a velha presa na parede
Não tem com quem conversar.
E dorme com os dias que passaram
Acorda com um futuro que há de chegar
Onde tudo é ouro, amor e diamante
Ninguém a lhe machucar.
Ela linda e presa na estante
Nem sabe quão distante
Seu coração deseja pousar.
Prendada e amada fora em outro instante
Agora ela olha pra foto e pro espelho
Quer ver a menina que sempre soube admirar.
Ontem ela gritou pra veia do seu sangue
Amou o momento em que pode se tocar.
Esta coisa que nunca chega e esta avante
Ela tenta um dia retornar.
Ela é seu próprio diamante
Seu mundo nunca lhe foi interessante
Mas interessou quem lhe pode enxergar.
Uns dias somos como a pedra em fundo mar
Outros somos o ar que passa nos pulmões
E ninguém a nos esperar a noite no jantar
Parece que a solidão sempre foi a sua amante
Ela que tanto amava aquilo que podia abraçar...
Cada dia a gente imagina alguém na estante
Mas ninguém nunca quer ir pra lá.
Um instante, um ar ofegante
Uma vírgula que soube
como amar.
Ela e seu diamante. (Czar D’alma).
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