Sem defesas - Czar D’alma.
Sem defesas
deixa-me soltar-te algozes meus
liberta oh Deus meus inimigos.
Estes ampliaram meu ser.
Parei de chorar, senão pela humanidade.
aceito tantas pedradas, coisas que não levam a nada...
Aceito as minhas escolhas, nada mais me reduz
não sou miséria, nem desço à cruz.
Cansei de dizer coisas aos surdos
preferi cuidar-lhes das feridas.
Deveras, umas mordidas, outras ameaças...
mas são tão pequenas as almas que vestem traças.
Ninguém a perdoar, ninguém a me ofender.
aprendendo a sorrir, mesmo quando a lágrima escorrer.
sem exaspero nem réu vão os juízes desempregados
abertas as celas, daquele que pagavam nossos mesmos pecados.
Quem jamais mentiu sequer ao sepulcro do ser.
quando vimos o corpo só e a alma nada a temer...
só temem a lei os malfeitores, do leito descem
os que aos leitos puderam ascender.
Da inveja nasce o medo de não ser.
mas das almas que sabem que tudo não sabem
no bolso só levam o que pode caber.
mas vem um beijo de madrugada...
Amigo a que vieste, sequer trocas de veste
quando não sabe temer, em cobiça gemer...
tú impregnas de vergonha até o verme
que nasce e morre sem dever nada a
hóstia, prole ou sebe.
Sem defesas - Czar D’alma.
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