Odre de lágrima – Czar D'alma.
Odre de lágrima.
Eu solto as amarras do passado
compro do vinho da borra e o legado
e muitas lágrimas caem no eirado
de tudo que sobrou, não houve pecado.
Pra quê essas lágrimas sem odre.
O quanto me sinto só, carne podre.
Eu leio as ficções arde das vidas corações.
E ainda guardo no baú cada forte canção.
A vida roda, gira a saudade mantida a prisão.
Onde somos a pira louca, e a birra e confusão.
Mesmo diante de tanto sede, rebenta nosso furacão.
Vendo lágrimas em odres de saudades, dor e paixão.
Os meninos não entendem, as meninas correm...
sorvem os delírios quando as lágrimas ardem.
Num minuto onde tudo e nada se consome.
Puseram nos odres as lágrimas de onde dormem.
Visitam a nossa cara, e do abraço falta a carne.
Mesmo vestindo azul, amarelo e as aguas na pele
eu continuo achando que todo amor é tez é verne
pra tua mentira não parecer como pele de verme.
Mas a pergunta segue, o silêncio fica
as lágrimas dos odres onde deixaste
toda a carne dura e a alma só ficou fria
de um amor, o sonho e a
quase mentira.
Odre de lágrima – Czar D'alma.
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