2016/08/16

Porquês. (Czar D’alma).

Porquês.  (Czar D’alma)






Porquês.  (Czar D’alma). 


Por que abro cartas antigas
E fico noites sem dormir
Cobrindo meu tecido de sonhos
Onde o delírio é você




Por que ando em meio de mim
Procurando gestos antigos, beijos passados...




Por que não sei de mim
Senão dos seus braços ao redor...
Ao redor de cada lembrança
Dentro da amargura de não ser mais criança.




Os meus medos são de gesso e marfim
Onde tu os afastas de tudo e não de mim
Por que as cartas são abertas
Pela porta da solidão, poeira e arestas.




Andam dizendo que as cartas são algo do passado
Mas esse amor que arde jamais passa...
Andam dizendo que o tempo cura
Mas não se afirma o quanto nele se adoece.




Minha boca tem sede de teu beijo
E o meu corpo já não entende o desejo...
Por que eu sou o céu aberto
Na janela fechada do lampejo.




Me traz, de ti os seus braços
Me arrasa, com teus dedos
Por que meu corpo te anseia
Sendo uma menina sonho em ser tua Sereia.




Não sei mais dos meus porquês
Canto em mandarim não mais em português.
Se entro na olimpíada da vida...
Do amor sou sempre 




freguês!




Porquês.  (Czar D’alma). 





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