“Orfanato do ser”
O que eu faço agora com essa dor
Com essa cicuta leve que arde e finge amor
Esses dias de lágrimas
Essa sentença de Beethoven
O que faço agora
Com as náuseas de Sartre afora
Essa melodia melancólica
Esse carinho chamando corjas.
Os dias levam meus sonhos
Meus braços sonham seus beijos
A cada memória um arpejo
De lembranças da despedida
Amar a vida é tudo que se leva
Amando os filhos e a própria ferida
Com todos os Tanatos...
Eros e deuses quase um orfanato!
O que eu faço agora...
Que os dias me tiraram você
Minha lágrima e minha vida
Quero de o seu cálice beber...
Desse meu dia chamado morte!
Czar D’alma
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá! Deixe sua participação e comentário e
Sinta-se livre para comentar!
Muito Obrigado pela gentileza!
Você sempre é Bem-vindo(a) !
Carpe diem!