"Cilada"
Quando olhos os céus
Palavras se rasgam em meu ser
A dor goteja e despensa
Onde antes só prazer.
Olho a vida, abraço gente, mordo o vento
Cada sílaba uma cilada, meu verbo me enfada
Olho os céus, silêncio me toma, tombo
Sonho com o horizonte e componho estrada
Ainda olho a palavra que me rasga a alma
Em mim a vida olha a tudo, se engasga
Ainda respiro e amo
Temo não chegar a nada
Olho o verbo me perco sem palavra
Em todo tempo me rendo,
Ainda não me sirvo pra nada
Como e sento penso me aposento
Olhando os céus esperando chuvas
Molho-me em amor, seco-me na rua
Quando enfim tu vens
Abraço e digo a vida...
Isso não serviu pra nada!
Senão o Amor.
Minha maior
Cilada.
Czar D’alma
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