"O que me dói"
O que me dói são seus olhos friamente me olhando
O que me dói, suas distâncias de meus preceitos ideais
Talvez um dia venhas a acordar e descubra o quanto te amei
Até meu coração arder demais
Longe e dentro das plenitudes
Te espelhei em meus belos ideais
Isso foi tão profundo
Pois eu sei, eu te amei demais.
Dê-me seus lírios
Dar-te-ei meus livros
Dê-me seus lírios
Dar-me-ei cada vez mais.
Quando as aves vão pro sul
Talvez lá amemos mais
Com menos dor, mais prazer e furor
Com amor eu te amei demais
O que me dói são seus lírios
E a distância que a mim, isso traz
Devia ser eu bem mais lindo
Mas te amei com a força do cáis
Hoje eu sei te amei nos pedregais
Onde a maré bate surda
Na constância do pulsar onde jaz
Meus desejos em oceanos
Onde eu amei a Cristo
E nunca ao leviano Barrabás.
O que me dói são teus medos
De se abrir comigo e ir um pouco mais
Então escrevo cartas pra ninguém
E amor nenhum tenho mais
Pois te amei com força cadê vez atrás
De tua felicidade lhe completar
Pra seu egoísmo me afogar
Nas marés, nas pedras junto ao cáis
Onde seus lírios são distantes
Aonde me abortam horizontes
O que me dói é sua cegueira
Em não ver que te amei demais!
Naufragando oceanos
Escondendo os meus planos
Desbravando como um infante
Onde sua alegria é meu porto
Onde te amo sempre bem
E você não me vê
Jamais!
Czar D’alma
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ResponderExcluirAMO VIR AQUI.BEIJOS
Obrigado, Lina, linda amiga!
ResponderExcluirTambém adoramos sua visita e participação, querida!
Muito Obrigado!
Beijos N'alma e carpe diem!
Obrigado!