"Minhas Noites"
É quando fecho meus olhos
A revelação antes da retina
Vexa meus idos tempos de menina
Quase eterno dou voltas Hiroshima
É nos segredos antes de dormir
Que aceito a possível esperança de morrer
Mas nunca antes o fato de ser feliz
Querendo o mundo todo por um triz
É no silêncio da retina
Que adormeço a dor
Que eu driblo feito Garrincha
O vislumbre do amor
Doses de sono, taças de mar
Em meus olhos eu lacrimejo
Mas são nos seus beijos
Onde luto por amar
Um dia ainda acordo e saio no mundo
Querendo um amor em dois passos
Um pra que a felicidade me perdoe
Outro pra que a vida seja mesma o absurdo
Em dois corpos ardentes...
Um feito às lembranças entorpecentes
Outro dos minutos que quase fui mulher
E por pouco, me faço assim contente.
Uma dama em noites febris
Uma mulher em camas quentes
E uma criança em seus braços
Onde eu era a inocência tua e minha
E minha própria serpente.
Czar D’alma
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