"Alma e Tempestade"
Ó Senhor, escuta cá
Quando esta tempestade em mim, voltar
Esteja lá, onde o mar está em furor
E o amor não insiste em brotar
Senhor me dá aqui tua atenção
Deslancha essa coisa fria que habita
Nas almas e na dor de quem girando grita
Amena as ondas do meu mundo que, não mais brilha
De dentro da tempestade esta o clamor
Quando a gente lembra algo que passou
Sorriso, criança, amor e bonança...
E a esperança é a herança que ficou
Então eu clamo a ti Senhor
Por um segundo de paz
Ou por uma eternidade de amor
Onde meus sonhos bóiam e eu sou
O homem que naufraga
A voz que não se apaga
O verbo que não se lê
O discurso dos sem poder
A coisa mais estranha dos amantes
As lágrimas dos órfãos...
E das viúvas herança em diamantes.
O homem que vê o mar
Contempla o horizonte e chora
Pra uma estrela brilhando pisca
Sussurrando a ternura que me despista
Ó senhor escuta esta oração
Sendo eu o medo e tu o breu
Quando olho pra tudo e não encontro
Nem seu sorriso e o amor que me deu
Cantando só com as lágrimas do chuveiro
Querendo o mundo menos surdo e sem devaneio
Onde eu seja a voz que clama e tu Senhor o companheiro
Que escuta as tempestades de minh’alma e delas não faz meneio...
Pois a noite vem e volta com a tempestade
Quando as vozes gritam a fim de despistar o desespero
Onde a alma sedenta busca a tua luz
E a carne implora ainda o amor que lhe seduz...
Sendo a tempestade da alma
Ainda a quimera que reluz.
Mas um segundo em tua presença
E meu mundo enfim se torna
luz
Czar D’alma
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá! Deixe sua participação e comentário e
Sinta-se livre para comentar!
Muito Obrigado pela gentileza!
Você sempre é Bem-vindo(a) !
Carpe diem!