2011/08/18

D e s c o b r i m e n t o

                  "Descobrimento"      




                        





Se eu ao luar lhe der
Me amas.
Se ao sol, em suas mãos retiver
Me domas.


Se eu acordar e lhe trazer
O oceano ao nosso leito derreter
Pescar os momentos que se foram
E aos dias já, em seu rosto der prazer


Me amas...


Pois a minha alma vai
Como quem pede licença
Mas calada e sórdida cai
Em seus braços por clemência


Se eu trouxer a vida ao nosso lar
Tu me deitas a esperança em te amar
Por tudo que fomos e ao que deixamos
Vergar do perene e dele fazer em nós acordar


Sim, eu dou o que me custa
Pois todas as coisas me são suas
Quando me vislumbro não sou
Mas quando em ti, me assombro e dou


Como as águas do oceano
Me ensina a velejar
Em seus seios e vossos planos
Pra que o amor desça o Equador


E traga ao nosso berço outro cotidiano
Onde sou América e tu meu porto
Onde não sou índio pra ter medo
E tão pouco mito que naufraga cedo


Onde os rios mentem...
Quando dizem não querer o mar.


Apenas uma coisa perene de volta
E insisto em nunca deixar vosso amor
Abortivo descobrindo por quem apenas da vida
Quer lutar, vencer e apossar...


Isso nosso amor 



Será!







Czar D’alma 





2 comentários:

  1. Cezar vc é simplesmente maravilhoso, lindo poema
    parabéns...Beijos no seu
    coração adoro vc!!!
    Sua amiga, Lú!!!

    ResponderExcluir
  2. Obrigado, Luiza, linda amiga!

    Sua participação em muito nos

    enriquece! Espero sempre poder

    contar com a vossa presença!

    Muito Obrigado, hoje e sempre!


    Beijos N'alma & Carpe diem!

    ResponderExcluir

Olá! Deixe sua participação e comentário e
Sinta-se livre para comentar!
Muito Obrigado pela gentileza!
Você sempre é Bem-vindo(a) !

Carpe diem!