"Descobrimento"
Se eu ao luar lhe der
Me amas.
Se ao sol, em suas mãos retiver
Me domas.
Se eu acordar e lhe trazer
O oceano ao nosso leito derreter
Pescar os momentos que se foram
E aos dias já, em seu rosto der prazer
Me amas...
Pois a minha alma vai
Como quem pede licença
Mas calada e sórdida cai
Em seus braços por clemência
Se eu trouxer a vida ao nosso lar
Tu me deitas a esperança em te amar
Por tudo que fomos e ao que deixamos
Vergar do perene e dele fazer em nós acordar
Sim, eu dou o que me custa
Pois todas as coisas me são suas
Quando me vislumbro não sou
Mas quando em ti, me assombro e dou
Como as águas do oceano
Me ensina a velejar
Em seus seios e vossos planos
Pra que o amor desça o Equador
E traga ao nosso berço outro cotidiano
Onde sou América e tu meu porto
Onde não sou índio pra ter medo
E tão pouco mito que naufraga cedo
Onde os rios mentem...
Quando dizem não querer o mar.
Apenas uma coisa perene de volta
E insisto em nunca deixar vosso amor
Abortivo descobrindo por quem apenas da vida
Quer lutar, vencer e apossar...
Isso nosso amor
Será!
Czar D’alma
Cezar vc é simplesmente maravilhoso, lindo poema
ResponderExcluirparabéns...Beijos no seu
coração adoro vc!!!
Sua amiga, Lú!!!
Obrigado, Luiza, linda amiga!
ResponderExcluirSua participação em muito nos
enriquece! Espero sempre poder
contar com a vossa presença!
Muito Obrigado, hoje e sempre!
Beijos N'alma & Carpe diem!