"Cafajeste"
Um arquivo morto em meio aos homens
É o seu discurso enquanto come.
Declara versos às amantes
Pensando que assim tu te tornas importante.
Esquece o desejo que não é teu
Que a tua carne fêmea não sacia
Fica à noite espreitando o corpo
Que jamais será o seu.
Então tu deixas em tuas mãos
O que ninguém quer...
Uma foto implorando rugas
E a tua fome por causa da pouca roupa.
Ontem eu saí e deixei-te em casa
Não volto antes das seis
Peguei carona com outros
Os mesmos desejos que não notas.
Um dia ainda acabo chegando à lua
E com você em Marte ou quem sabe
Na tua outra casa.
Cafajeste!
Czar D’alma – “Cafajeste”
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