“Brinquedo de amor” – Czar D’alma.
“Brinquedo de amor” – Czar D’alma.
Eu que não brinco no amor
Virei brinquedo de outrem.
Pode parecer frescura, disse lá alguém
Mas, deixar o outro na mazela não é bom pra ninguém.
Eu que brinco em meio às minhas dores
Tive que suplantar o meu choro,
Pra outro ter da vida o prazer e deixar levarem de mim
O que na vida dá sabor e consolo.
Os homens que não choram
Não sei se estes vivem bem.
É melhor deixar a minha lágrima escorrer
Do que beber da dor de alguém.
Eu que sempre chorei
A vida em lágrima me derramou
Hoje eu faço trocadilhos, brinco com amigos...
Mas, não sei de mim o que a vida tornou.
Eu que não brinco com a dor
Tive que dançar o tango suando em sangue outra vez.
Às vezes nos perguntamos o que fizemos da vida
Por que não entendemos o que ela nos fez.
Eu que não brinco com amores...
Virei prata de mercado do outro.
Podem dizer que eu estava errado, enganado...
Mas, sorrir da dor é maior pecado.
Eu que não brinco com outros no amor
Tive que aprender sorrindo em vez
De retrucar, apenas me calei.
Se falei foi por certeza
De que não fui compreendido
Mas, não me deixarem falar...
Isso é bem menos do que preciso.
Mas, a vida segue os homens também
Mas, se esses que brincam de ser homens...
Não encontrarem um
amor de volta outra vez
Vão entender o que perderam e por que brinquedo de amor...
Vive no lixo da vida,
Mas na prateleira
nunca mais tu os vês.
“Brinquedo de amor” – Czar D’alma.
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