“Não se muda ninguém” – Czar D’alma.
“Não se muda ninguém” – Czar D’alma.
A gente não muda ninguém
Poucos mudam por amor
Eu entendo quase bem
Por que o amor é de querer em ir além.
Não mudamos ninguém
A vida faz como bem lhe quer
Seja aqui ou de onde vier
A gente só muda quando bem estiver.
Se mudei foi por amor
A coisa bandida que me tomou.
Quando alguém muda por alguém...
Esse sabe no peito sua dor.
Não mudamos ninguém
Que a estrada seja da vida além.
Estive em outros mundos que não são meus.
Países, planos soltos e inúteis que herdei de fariseus.
Estive em outras praias, quase naufraguei
Sendo o próprio tolo, vestindo-me como um rei.
Eu ainda não sou de mim, o que a vida me teve na tez.
A cada momento percebo que não muda o já que se fez.
Ando em meu caminho, em busca de vestígios
Pra que eu seja menos infeliz
E recomece a viver...
Tive que mudar meu próprio ser.
Eu não mudei ninguém
Quem mudou deu de cara com torpor
O mundo em seus moinhos e espinhos
Eu aprendi que tenho que mudar pelo meu estribilho.
Eu que sou menino
Agarrado aos meus gemidos
Preciso buscar o elo perdido
Onde o homem volta à ação.
Eu que sou criança dancei nesta infância
De querer ser seu cardápio que intolerância...
Onde eu mudei e o que pra se amar, não sou nem sei.
A vida tem seus próprios cadáveres na pouca força do infante
que me tornei.
Não se muda ninguém
O amor é quem dita.
Seja pra onde for meu coração
Não serás das mãos de minha alma inimiga.
Eu que não mudo ninguém
Mudei de cena caí em mim, em si.
Quando o ouro é de tolo
O tolo é o rei e o rei bandido.
Não mudamos ninguém
A dor que espreita a caça sem desdém.
Quando terminares de leres a mim...
Verás que contigo é assim também.
Amém!
“Não se muda ninguém” – Czar D’alma.
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