“Calar a alma” - Czar D’alma.
“Calar a alma” - Czar D’alma
Minh’ alma cala-te!
Aguarda o segundo além de vida sacia-te...
Pois, os invernos são dos fortes,
E o verão,ver-se-ão dos adormecidos.
Quando tu minha alma alça longe
Caminha pra dentro de ti e media,
Se não valeu a força de estar em si.
Tu minh’alma te calas.
Os meses são miríades de sonhos e a vida convém.
Os donos da verdade não são donos de ninguém.
Cala a alma silencia o peito, adormes na paixão.
Um homem esperou por horas teu sangue verter
Pra que tua alma na vida tenha menos aflição.
Cala-te, silencia e não grita.
É hora de ter tempo a não se deixar dominar
Vem tempos íngremes, horas longas nessa vida breve.
Cala-te e vê que a dor jamais adormece.
Quando eras criança suplicavas...
Hoje adulto a teu ser tu deves nada e jamais, palavra.
Cala teu ser, domina tua dor o amanhã já vem...
Verás que os fortes não são e quando são nem o sabem.
Calas, calas, dominas e dormes quieto em tua solidão.
A dor dos que jamais acordam não tem outro ofício, consolo
ou paixão.
Acorda e cala teu ser pra dominar o dia e o sol que estás.
Por que as manhãs dos ingratos são boas, mas não são de
ninguém.
Agradece o ar, respira tua dor, espera em teu Deus e
sonha...
Por que os sonhos são imortais...
“Calar a alma” - Czar D’alma.
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