"Quase amor" - Czar D'alma.
“Quase amor” – Czar D’alma.
Deito cá a solidão
Pra enfim, adormecer e não mais chorar
Sei que distante o amor anda por lá.
Cada vida sente diferente.
Se os mares não me tragar
Vou aos seus braços velejar
Quando a solidão, enfim chegar
Vou lhe ter sozinho em minha mente.
Cada verso que está a me versar
Documenta a dor presente.
Quero da vida jamais acordar
Pra lhe ter nos meus sonhos novamente.
Deita cá a tua dor e solidão
Abraça com força o pacto e não mentes.
Por que as ilhas irão pra si, te tomar...
O futuro do amor é coisa inconsciente.
Vejo os dias que o passado veio a bordar
Com agulhas que nos entrelaçam lentamente.
Um dia ei de tudo superar...
Com ou sem medo do presente.
Vem comigo ao lado despertar
Essa minha ferida que tu não sente.
Quando os pássaros voltarem a revoar...
Eles levarão a saudade pra dentro ardentemente.
Sim, em cada mobília a marca do nosso amor esta
Se as coisas que não dizes, estes sempre hão de me lembrar
Que a vida é cada coisa, ser, dor e ardor inconsequente.
Pega o espelho e volta a amar, enquanto ainda és gente.
Então deita cá a solidão
Pra que nos seus beijos
A vida seja a força da paixão
E não mais essa coisa louca e ardente.
Abra os braços e receba o mar
Como fizemos antigamente.
Eu calo a boca e saudade no peito
Pra sangrar além dos versos que lhe deixo.
Então é hora de na dor calar
A vida que se foi e jamais será
Um amor presente.
E o ser infelizmente.
“Quase amor” – Czar D’alma.
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