“Estranho ardor” – Czar D’alma.
É estranho como em pedacinhos
Se faz um coração num instante vão.
Se vão os sentidos, se perde a razão
É engraçado como perdemos
O que mais estimamos
Sempre esperando da vida
Um mais novo trunfo.
Não sei do que me calo
Não sei por que escolhi o, eu te amo.
Quando em tudo se perde...
Maiores são os meus danos.
É estranho como se escorre pelas mãos
Os momentos tão fortes que antes outrora
Estava à beira de nossa maior ambição.
Detalhes fúlgidos
Palavras frias...
E de noite se faz o dia.
Cada momento, cada detalhe...
Que escorria das palavras
Mesmo sendo lindas
Estas de sábias não se vale.
Me dê o seu sorriso
Pra eu poder chorar em paz.
Dias que fiz em nome de quem
Se foi ou de quem ainda se vai.
Não entendo da vida o sentido
Do amor os rios e os abrigos
Só me perco comigo e isso não
Me parece nada mais que sofreguidão.
Me dê um colírio pros meus olhos
Me faça um poema quando a noite não.
Diga-me coisas tenras e doces
Pra minha alma sair dessa combustão.
É tão estranho como você me deu
Um enorme mar e quase pensei em apogeu
Mas, logo tudo passou e no deserto
Eu vi mais que poeira, eu vi o meu eu.
Me delira uma noite a mais
Me faça uma canção de paz
Preciso de um amor, de um coração
Quem me dê beijos e não cobre coerção.
É estranho o nítido sonho
Quando abrir os olhos era viver
E morrer não parecia ser medonho.
É tão estranho, é tão
estranho...
Que olho pro meu peito
E o buraco não sei o tamanho.
Então o que me resta
Acabar com a noite, sair da festa
Mas esperança sempre me regressa
Por que o amor não.
“Estranho ardor” – Czar D’alma.
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