“Querendo-te absoluta” – Czar D’alma.
Vou querer compor o amor
Deslanchar do mel seu fruto
Esmagar na boca o jogo sujo
Que limpa a alma bem como quer
Vou querer brincar com o falo
Já não falo como menino sou o ato
Desmembrando da centelha o diaconato
Que lhe fiz aos seus pés com total amplidão.
Vou querer sorrir de tanto amar
Vou deixar o talo te entalar
Descansar o corpo onde é mar
E ascender quando tudo se fender.
Das trilhas que deixa minha matilha
Uns de corpo, outros em desigual.
Acampando a sina do teu desejo
No alçapão onde sou querer e sou teu mal.
Vou querer-te amar até de mim saber
Esquecer que de tudo sou querer
Mesmo quando de mim tento esquecer...
É de ti que meu vinho vira cicuta e prazer.
Onde tudo é só querer
Minha alma te deseja como pão
O meu corpo em tua mesa comes logo
Ande que sejamos epílogo e prólogo.
Então, vou desejando o desejo por mim e ti
Quando em quando sou de tudo de que se ri
Mesmo assim tua tez me faz sempre vilão e anormal
Onde sou homem, menino, pergaminho e ritual.
Se não me entendes não te calas
Quando falas não se rende mesmo a mim
Então tu andas solta sempre a procura
De uma nova fagulha que lhe tornas absurda.
Vou querer amar até não ter um fim
Por que tudo é querer, querendo o não e o sim.
Destilando entre dedos e lábios soltos
As loucuras que te aclamas com seu brilho e carmim.
Sou de tudo quase nada
Mas de nada tudo também se faz
Me declaro em plena segunda-feira
Onde eu sou a tua escolha e a fuga...
Desse teu querer-te de ser absoluta.
“Querendo-te absoluta” – Czar D’alma.
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