“Deixa cair” - Czar D’alma.
“Deixa cair” - Czar D’alma.
Deixei cair a xícara
Pra rebuscar a sujeira dentre seus lábios
Onde o café bocejara o gosto de cafeína
E na minha alma sedia como névoa e menina.
Deixei cair a frase dos lábios
Recôndito meu era seu gesto doce e sábio.
Imerge de meus sonhos beijos seus
Que nunca provei, mentiras que nunca disse
Pra deixar cair de seus ombros
Algum ciúme, alguma besteira
Onde eu fosse a brincadeira e a menina...
Deixando cair a solidão, e morando onde a verdade ensina.
Deixei cair meu lenço
Esperei esse nobre cavalheiro passar...
Mil anos de solidão em meus pensamentos
Esperando apenas, por seu gesto em me olhar.
Deixei cair cada coisa
Deixei cair da mesa, da escada, da soleira...
Mas, ainda não caí em seus braços
A única tomada de cena que dei bobeira.
Vem com um sorriso teu
Desmancha esse gol contra de copa do mundo
E diz que seremos de novo campeões
Quando o resto ainda não saber cair sorrindo...
A única forma que aprendi de vencer tudo.
“Deixa cair” - Czar D’alma.
Sempre um belo poema, parabéns...
ResponderExcluirAo passar pela net encontrei seu blog, estive a ver e ler alguma postagens
ResponderExcluiré um bom blog, daqueles que gostamos de visitar, e ficar mais um pouco.
Tenho um blog, Peregrino E servo, se desejar fazer uma visita.
Ficarei radiante se desejar fazer parte dos meus amigos virtuais, saiba que sempre retribuo seguido
também o seu blog. Minhas saudações.
António Batalha.