“Longa-metragem”
- Czar D’alma.
“Longa-metragem” - Czar D’alma.
Eu não quero mais deixar de sorrir
Eu não quero mais, pensar em desistir...
Entrar na vida, com os passos certos
E se errar, não mais me punir.
Eu não quero a vida escoando pelos dedos
E nos dedos sem alianças, por medo.
Não quero mais ter de ferir.
Perdoar quem mal me fez e perdão pedir.
Não quero mais crianças debaixo de armas
Não quero ver os tormentos das mulheres sós
Por força má dos homens com gana e forçando a voz...
Eu quero o viciado careta
E o careta “ligado”...
Os homens aprendendo à conjugar o verbo
Que a natureza precisa escutar!
Eu quero o grito de paz...
Não mais a humanidade precisar
Usar as grades ou Alcatraz...
Precisar das mãos e dela estender
O motivo perfeito de amar e vencer.
Não mais lágrimas, não mais lástimas.
Os homens vestidos de branco
O terno, a batina de paz com o turbante...
Eu quero a humanidade elegante.
Eu não quero mais a bala perdida
Eu quero o amor
Não mais a ferida.
Não quero pedir por amor
Amar e por amor se doar....
Abrir a janela, abrir a porta
Deixar entrar, não ter por que lutar.
Que os gritos sejam de amor
Que os gemidos de frio ou calor
Que eu não lhe peça por favor...
E quando a paz chegar... abraçar.
Eu quero ser amado, amando e não odiando
Quero explicar o motivo, sem ter que buscar um rebanho
Eu quero a vida com o cotidiano tomando banho
Eu sou um plebeu, mas não sou um profano.
Que alguém me beije a testa
Que me convidem para a festa
Que o lírio seja branco, que a morte seja azul...
E toda noite poder ter com quem dormir, ao som do blues.
Não quero mais ter de ler a ignorância
Eu quero o saber de mãos dadas com a criança
Racismo, preconceito sem agenda ou efeito
Eu quero o ardor doce no peito.
Eu quero que me abracem no inverno
Quero ser alguém que alguém
Queira estar por perto
Eu quero bem longe, o
inferno!
Eu quero você, feliz!
Eu quero alguém, aqui.
Que do meu lado, esteja quem queira
E ninguém se sentido atrás, senão protegida.
Eu quero um aperto de mão
Eu quero um amor, eu quero um irmão
Eu quero a vida aberta sem medo ou catraca
Eu quero o leão, comendo junto ao lado da vaca.
Eu ando meio sonhador
Eu ando em meio ao meu ardor
Eu que não falo bem, não amei ninguém
E a vida que era minha, será que passou?
Eu sou o querer
Que o querer não doou.
Então, não seja eu, uma mágoa
Por que de tristeza a vida já se embriagou.
Eu sou o que tem falta de ti
Eu sou um romance sem personagem
Mas na hora de tudo respeitar...
Eu sou uma
longa-metragem!
“Longa-metragem”
- Czar D’alma.
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