“Presente” – Czar D’alma.
“Presente” – Czar D’alma.
Preciso respirar melhor
Ao cheiro teu
Pra rua passar
E você ficar.
Dá-me um beijo teu
Dá-me um minuto eterno
Debaixo dos teus lençóis
Amarrada em meus ternos.
Eu janto com a solidão
Eu sou o fundo
E a figura em relevo
É por ti a minha paixão.
Faz frio tudo aqui
Quando você não vem...
Indo por aí
Não sendo de fato amada por ninguém.
Que meus dias te alcancem
Que tua voz toque de madrugada
E eu jogo o telefone
Na minha orelha ofuscada.
Diga-me um verso bom
Onde moras e qual é a condução...
Chego aí em cinco segundos
Com o coração em tuas mãos.
Quando o carnaval chegar
E você sair pra acampar
Eu faço as cabanas
E até o jantar.
Eu vou e vôo
Pra lhe encontrar
Desejarei-te todos os dias
Como alguém jamais pôde te amar.
Nos versos que me abandono
E perco o sono por que ando só
Eu mergulho em mim e vivo – você!
Que ainda não pudestes a ti mesmo dar.
Eu que espero sempre seu sorriso
Como cada pôr de sol...
É em dias de lua que me banho de esperança
De acordar ao lado de ti, dentro do teu lençol.
Ah, eu ando tão carente de ti
Que o mundo todo não me preenche
Que ando cantando cirandas
Em meio aos roqueiros e crentes.
Vi a tua coisa chamada você
Passar pela avenida chamada rua
Que trouxe na cabeça, chamada minha
A esperança de uma louca, chamada ventura.
Que a minha doença seja seu nome
Pra cada beijo teu a minha cura.
Onde os outonos não assustam
E a tua roupa fuja à minha boca.
Mas, não se assuste quando eu sair
E pensando em si, medrosa vai ligar
Para o passado e consigo mesma irá pensar...
Como o futuro comigo tão fortemente com essa pessoa...
Pôde me presentear.
“Presente” – Czar D’alma.
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