2020/02/12

Moinhos e Lendas - Czar D'alma



Moinhos e lendas Czar D'alma
   
   




Moinhos e Lendas


O mundo e seus moinhos, ondas e vitrais
A esperança nos braços da mulher
Que mama, chora e sorri.




E eu aqui, ao lado de mim
Cobrindo meus erros de passos
Que me levam e tragam o grunhir.




Então a gente se abraça
Adormece e acorda, a vida passa...
Quem ainda está a fim
Tem tudo a decidir.




Eu que lembro dos sorrisos teus
Minha lembrança que me rasga e trai
Da vida os beijos são o que me lembro mais.




Mas o meu animal pega o jornal
Acorda e dribla a matutina lida
Coisa de dor quase sempre normal
Anormal é não amar eis o fatual!




Namoro vitrines para me confundir
Que muita gente na vida não tem o que vestir
Vejo o homem que passa e deslumbrando o metal
Vil parece apenas porque sabe cuspir.




Deixo o dia passar, passei. Passando...
Eu preciso deste teu sorriso e fingir
Que não sei mais sangrar.




Então os moinhos se acalmam
Os velhos também amam
E eu já nem mais
E alguém que me queira bem.




Os homens em suas faces e gestos samurais
Se não me quiserem bem.
Bem vem de verdade quem governa
Sem adeus, sem amém!




Mas as ondas também passam
E seus gritos de narcisos não rezam
A lenda que vive a mentir.
Senão eu, quem vai cuidar de mim.




Por que será que os moinhos mentem
E além dos medos a lenda finge existir
E dos assombros que adormeço quando passo
E tento ainda cuidar de tudo ou de mim.




Os moinhos de mim quando me reinvento
Outrora são os assombros que dizem
Mas que nunca vivi.




Senão na incoerência de quem...
Ama e nunca 




me diz.




Moinhos e lendas Czar D’alma.


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