Quase comédia, sempre
divina - Czar D’alma.
Quase comédia, sempre divina 
Não é lepra é apenas uma opinião diferente... 
Um pensar, um
existir e ser. 
A ser respeitado pelo humano ali e por ser, 
uma maneira
também divina de se permitir.
Não, não é lepra... 
É um jeito de querer, uma cor a pertencer, 
uma tribo a existir e um gênero a conceber. 
Não é uma alma a doer, senão pelo jeito que lhe tratam, 
pela
força da palavra dos que matam. 
Dos meios radicais de não perceber do outro 
o
que o outro deseja e ousa querer.
Vai além de mim, não preciso mentir. 
Não precisa de
autorização de ninguém, sabem bem. 
Eles são parte de nós e de ninguém. 
É amar e
ser amado por alguém.
Não é outra nação que ameaça, mas o preconceito que traça.
São uns pequenos que vão, 
entre os que pensam ser grandes e
nunca serão pelo medo rasgado pela veia da própria razão,
 real ameaça!
E se fosse lepra, seria acolhida também, 
por que não há vida
que não mereça amor 
e amor que não queira viver e bem. 
Não há cor que seja melhor, 
nem pelo ou judeu que seja pior.
Somos tão iguais como 
o desejo de igualdade ter. 
Não há homem ou mulher, 
cita, grego ou judeu, pobre, rico,
livre ou escravo que, 
não deseja o amor que, adormecido pelo ódio de uns,
 não
permitem o lugar-comum ser de todos... 
Onde o paraíso é pertencer, acolher e respeitar 
por que se
não amo o visível o impossível dos sentidos 
seria amar.
Então, é pandemia... 
Ou medo da isonomia, abraço ou excesso
de ironia 
Essa falta de magia ou fé que...
No outro o divino também há de nascer
e jamais senão por mim, este morreria.
A comédia é divina, mas a lenda é maligna 
na esfera de quem
de bem se veste...
Mas não veste o outro que, o divino 
e infinito num toque de
amor infindo o conceberia.
Sem roupas pra usar, sem razões a defender, 
senão o direito
de tudo o outro em si, 
Ser!
"Quase comédia, sempre divina." ( Czar D’alma ).
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SHOW lindo Poema
ResponderExcluirAdorei amigo
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