Ninho e porto – Czar D’alma.
Ninho e porto
Eu ando a procura da palavra certa
Que não erre sequer meu coração
Que encontro ninho e um porto
Para a minha alma e canção.
Eu vejo o teu sorriso tão distante
E me sinto longe até de mim.
Eu procuro o toque certo pra ti
Onde estejas tenra em meus braços
E ninguém mais precise fugir.
Ah, eu preciso aprender a sorrir...
Os anos passaram tão rápido que não vimos
Que os ventos vieram e levaram destinos
Somos quase tudo, quase amor, quase delírio.
Onde os olhos tem rugas e mãos cansadas
Não deixam de ter história e saudade
Do que ainda não vêm ou do que
Se foi pela vida por qualquer estrada.
Os amigos não visitam mais
Existem vírus e medo em todos os canais
Mas ainda bate no peito a esperança
De ainda sermos mortais.
Então, eu vejo aquela foto antiga
Em cima dos sonhos, entre as mobílias.
E ainda te amo como nos primeiros dias...
Quando os dias eram verões
E versões de nós mesmos
Que se foram e que jamais
voltarão.
Ninho e Porto – Czar D’alma.
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