2020/06/18

“Voz e vez” – Czar D’alma.



“Voz e vez” – Czar D’alma. 




“Voz e vez” 


Se as flores não sonhassem, nem rasgassem
Todos os dilemas meus.
Se elas fossem, viessem assim talvez...




Se a vida não tornasse tão doce
Os delírios meus.




Quem sabe, eu diria um poema
Que coubesse o quanto doeu.




Em minhas veias, vieram os versos teus.
Sim, me traí, apaixonei-me por ti.
E assim, eu desatino, canto sozinho...
Ainda querendo dormir.




Se as flores não cantassem, colibris.
Em plenos discursos, pulmões a cuspir...
A frase que não tivemos, a sorte que perdemos.
Por tentar tudo traduzir.




Nem que a dor mentisse.
Ainda em mim, a ti iria parir.
Onde eu temo e teço uma voz
É o teu corpo que penso em despir.




Mas me traga flores, me traga rosas
Mas não me faz a força o que de mim sobra.




Eu vi o verso, que desenhei pra lhe encantar
Mas veio a dor e te levou
Para o lado de lá.




Enfim, tudo se fez
Meu mundo e tez...
E nas rugas que esculpimos
A dor ainda tem 




voz e vez.




 “Voz e vez” – Czar D’alma.

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