2020/09/15

A não ser a mim - Czar D'alma.


A não ser a mim  -  Czar D'alma




A não ser a mim  


Vejo detalhes nas fotografias antigas
Coisas que não esperava ver, outra vez.
Feridas minhas nos outros se fez.




Cultivei algumas esperanças, minhas danças
Arando a liberdade de gente tão bonita
Saí como uma fera sem fim ou partida.




Abracei tantos inimigos, me iludi com sorrisos
Mas, nem esperava que havia ainda mitos
Uns que me dilaceraram o absurdo do orgulho
Onde aprendi que, de nada eu sei quase tudo.




Comentei muitas coisas sobre mim
Mas não fui sincero o quanto não sou...
Tão pouco vendi meu erros aos ouvidos versos.
Sou quase uma coisa linda, muito perverso.




Já não tenho medo de me despir
Parece que tudo se afugenta
Quando não ri, nada aguenta.




Eu abri minha arcada e a língua saiu
Contando vitórias que nunca existiu
Mas sou eu ainda tal coisa vil.




Minha estola não está justa
Rasguei meus contratos, desfiz laços
Não me alegrei com o que disse nem fiz
Mas em tudo isso não quero pedir bis.




Ouço as palavras dos homens que vem e vão.
Uns dizem serem fortes, outros leões.
Mas quando deitam em suas camas choram
E pedem das mulheres as suas mãos....




Enfim, haverá sempre um batalhão
De pessoas que vencem
E de outras que jamais serão.




Talvez, eu tenha dito e esqueci de mim
Que nunca matei, nem nunca venci.




A não ser a mim!




A não ser a mim - Czar D'alma.

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