Aquele homem – Czar D’alma.
"Aquele homem."
Aquele homem fava consigo
De ir à frente de si
Vencer por si
Da vida os sentidos.
Aquele homem ouvia
De seu interior a própria voz.
De dia ele andava sangrando
Buscando desatar seus próprios nós.
A gente o ouvia dizer
Que estava querendo
De todas as formas
Consigo mesmo se entender.
Ele dizia coisas estranhas, ouvia a mobília
Qualquer noite era sempre motivo
De falando consigo
Entrar em vigília.
Poucos o entendiam
Muitos o julgavam
Mas quando era feliz
Ninguém o deixara.
Perdeu a família
Morreu de sede e amor.
Olha para os céus
E pergunta ao nosso senhor.
Quando todos o deixaram
Querendo não se sabotar
Pescando ilusões, querendo amar.
Aquele homem
que uma criança um dia foi
Gostava das coisas da terra
Mato, barro, montanhas e coisas de boi.
Ele agora está tão só
Rodeado de si conversa
Com todos os seus “eus”
Que lhe atravessa.
Quer voltar a ser criança
Mas ainda lhe persegue
Essa vida perversa.
Um dia há de crescer
Não apenas o homem
Mas a criança que um dia
Deixou de fato
ser e viver.
Aquele homem – Czar D’alma.
"Em homenagem à todos os homens que, cresceram
e jamais deixaram a criança dentro de si!"
(Czar D'alma)
Oi! Novo poema! Vem conosco ver! Uma obra sobre a condição humana do homem, frente a si... Sua "via crucis", esse redescobrir e reencontrar com a criança!
ResponderExcluir"Em homenagem à todos os homens que, cresceram
e jamais deixaram a criança dentro de si!"
(Czar D'alma) Obrigado, Beijos n'alma e carpe diem!
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