Dê-me as minhas lágrimas – Czar D’alma.
Dê-me as minhas lágrimas.
Eu queria tanto, tanto
Nunca mais precisar implorar.
Ter o curso certo poder nos dedos ou olhar.
Ter a linha reta da via láctea onde lhe encontrar.
Mas na curva sedentas do destino
Tu que eras o meu homem se fez menino.
Fui a mais triste das donzelas e como toda dama
Fui chorar frente ao mar e minhas lágrimas derramar.
Dê-me minhas lágrimas que inundam o oceano...
Deixando-me cercada de tristeza
Querendo lhe trazer, sem nenhum plano
Apenas a certeza de que, nunca mais irás voltar.
Então, me devolva minhas lágrimas
Com as quais tu me deras fantasias
Outros sonhos e algumas manias
De em tudo em ti meu desejo habitar.
Hoje a noite fui à praia
Deitei rosas e lágrimas
Como tu te fosses meu altar.
Quem sabe essa mania de lhe buscar em mim
Possa um dia, frente a realidade da vida dizer sim.
Mas calado tu ficas, tuas costas e dorso na cama de outra
mexerica.
Eu que lhe dera tantos jardins, tu te fostes colher frutos
em outra guria.
Então, se não voltas, me devolva as flores
Que secas ficaram como teu sorriso e nosso lar.
Quando em quando eu sou aquela alma vazia.
Que ficara lhe esperando, rezando teu prato secando a pia.
Hoje a vida nem sorri
Apenas quero de volta
As lágrimas que nos teus braços
Um dia feliz e sonhadora,
me despi.
Dê-me as minhas lágrimas – Czar D’alma.
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