Eu vi o vermelho vestir vingança
Pelos dedos rubros da indiferença
Cadê os sorrisos dos bons...
Onde habita a alegria da criança.
Sim eu vi a alma sair pra chorar
Quando a rua estava sentada e nua
Por tanta dor e dor é coisa sempre sua...
Quando os dias se abrem
E abro os braços para sorrir
Eu penso em tudo, eu penso em ti.
Que haja delírio onde o vento passa
E alisa o rosto da amada sempre cansada...
De ser da vida o beco sem flagrância.
De ser o dia de luto e nunca se veste de matança.
Eu vi os olhos dos que leram poemas frios
E me vi ali, deixado pra trás
Como um alvo sem mar de um rio.
Nem sei como esperar do alvorecer.
Se tu não me deres as mãos
Como iremos crescer.
Sem verrugas pra contar
Os velhos vieram nos mostrar
Que um dia também estaremos lá.
Perto do fim, longe do mar.
Se o abraço acordar
Antes do véu da ignorância
Que só vive pra matar.
Eu quero os sorrisos de volta
Das crianças da Ucrânia
Da margem do rio aos índios
Quero o peixe fresco e a terra em abastança.
Eu vou... sem beijos pra meus lábios
Sem aconchegos ou ombros pra chorar...
Como um leão aprendi a lutar com flores e frases.
Uma forma de inventar minha esperança da paz reinar.
Onde o leão e o cordeiro são irmãos
Sem religiões pra ferir...
Nem algum Deus por sangrar.
Eu apenas ...
sonho em amar.
Apenas Sonho em amar - Czar D'alma.
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