Cartas de amor sem remetente. Czar D’alma.
Cartas de amor sem remetente.
Não me lembro de cada ofensa
Procuro guardar as flores contidas.
Não penso onde estávamos
Mas da volta por cima da ferida.
Eu não abro mais as fotos suas...
Procuro ao fechar os olhos
As tuas mais viris cruas e nuas.
Deletei cada imagem sua de meu consciente
Fiz um detalhe de flores e outro de pendente
Jogamos as rosas no mar, tomamos aguardente.
Fingir que é pura bobagem a aliança nos dedos quentes.
Vou descobrir meu mundo tão assim, calada sozinha
A busca do carinho e da tua fala dizendo das pernas minhas.
Vou escrever uma carta para Lacan
Outra pra Rogers, Beck e Jesus...
Correr atrás do vento e essas coisas
Onde tudo é vida, onde tudo é luz.
Não ter medo dos seus caminhos
Quando em ti e por ti jamais
Nossos corpos jamais serão sozinhos.
Deita cá teu beijo em minha boca
Até nossa filha fez o Bori e dizemos outra...
A fé que nunca une, tal esperança que destrói.
A mente que ama e sangra e nada lhe condói.
Cartas de amor sem remetente. Czar D’alma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá! Deixe sua participação e comentário e
Sinta-se livre para comentar!
Muito Obrigado pela gentileza!
Você sempre é Bem-vindo(a) !
Carpe diem!