2022/09/07

Rio do Cio, Brasil – Czar D’alma

Rio do Cio, Brasil – Czar D’alma

 



 Rio do Cio, Brasil



Como um doce beijo em frente ao mar

Mediante aos dedos versus o celular.

Onde o marfim gosta de deitar

Aquele encontro deveria e sim, o fará.

 



Por que os medos eram grandes

Os consumidores mais baixos que a mercadoria...

A sede humana varria nos becos da fome

Encaixava o sonho da tal chamada burguesia.

 



Logo se beijam os monstros em meio

Aos medos tecidos por custos e esteio.

 Era francesa a moda de ir e não despedir...

Essa sinfonia branda que mudo o mundo a seguir.

 



Sim, era de beijo que o povo se acolhia da vermelha flor.

Saindo da praça até o monge de branco a alvejou.

Por que tudo deve ter fim se tudo que há, começou.

Longe do mar, perto do beijo que a francesa me doou.

 



Hoje em pleno pulmões se gritam, se mordem

Compondo canções por fuzis parecendo ter ordem.

Mas nada é tão impuro quanto o desejo do outro apenas

Ser aquilo que não somos para vivermos em forma tão pequena.

 



Ali do lado do cisne, da torre e frente ao rio do cio.

Os homens vestem verdades por que tudo se foi...

Longe do amor, perto do fogo em forma de dor.

A vida se torna ingênua por amar aquilo que é febril.

 



Ardendo corpos ao Rio Sena.

Hoje as crianças dançam ao som...

Que a democracia não vale a pena.

Mas valeu a vida de quem a pariu.

 



Um gesto tão nobre, nada fútil

Que hoje chamamos 






Brasil!

 


Rio do Cio, Brasil – Czar D’alma

 

 

 

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