“Paz, vida e Regaço” - Julio Czar D’alma.
“Paz, vida e Regaço”
Os homens vão pelas praças
Discutem quem vem e o que passa
As frases soltas, as coisas baixas...
E rebuscam da verdade, o que não basta.
Se o tempo e o verbo andam em sinfonia, não delira
A cara da liberdade não encontra com a mentira, nem vacila.
E os homens rebuscam o que nunca se encaixa, dissolvem a marcha.
Vi o sorriso das crianças ensinando, cantando e vivendo, isso basta!
Venderam o tempo, lograram da vida o sentido
O mundo virtual tudo come, devora da alma a calma.
E na carne, o verme ainda sorri, despreza da vida o livro;
Devorando o indivíduo, que sozinho se percebe ainda vivo.
Ainda temos esperança, um monte de criança.
Verbo, verdade, saudade da liberdade…
A gente ainda aprende um dia abrindo os braços
Deveras que, somente o sal e a luz, tem -
Paz, vida e Regaço!
“Paz, vida e Regaço” - Julio Czar D’alma.
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