2024/03/02

Onde a dor sucumbe ao amor – Czar D’alma.

Onde a dor sucumbe ao amor – Czar D’alma.

 



Onde a dor sucumbe ao amor.



Frente a todos os nossos sonhos

Vem a esperança

Vestida de suor

 



Frente as lembranças

Dança a saudade

No tango de suas lágrimas

Bebendo dos erros, a verdade.

 



Frente a um grande amor

Deveras muitos erros e dor

Capazes de tudo transtornar

Quando a pedra parece com a flor.

 



Por trás de cada lágrima

Uma história reverbera

Trazendo o ser que solitário

Sai de sua própria caverna.

 



O homem mais solitário do mundo

É o apaixonado pelo abraço e sorriso.

Negado pelo fruto de toda sua insanidade...

Onde o verso vestiu a mágoa e a calamidade.

Onde o amor preserva do outro a verdade.

Onde a flor cativa da pedra a semente

Verde o aroma que arde no peito da gente.

Ouro é o beijo do amor que sabe ser presente.

 



Ah eu ando por aí procurando por mim.

Eu ando catando rosas pelos conventos noturnos

Eu durmo de sapatos para correr atrás de ti em meus sonhos.

 



Eu quero o hálito de sua insanidade

Onde o berço, o leito e o seio são tenros

E aonde a dor se esvai, o lábio, o beijo e o abraço são um

Por toda a vossa linda e 



dolorosa eternidade.




Onde a dor sucumbe ao amor – Czar D’alma.


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