Abrigo, o autógrafo de Deus – Czar D’alma.
Abrigo, o autógrafo de Deus.
Saio em torno de meu silêncio
Abro as asas de meu espírito
É tão precioso sangrar
Como vil o não aprender.
Deveras sangro as besteiras que ouso dizer
Mas calo ou digo, comigo e em mim somente
Tenho a angústia e a beleza do ser.
Salvo dos outros me sinto só
E só, nem sempre preciso estar perdido...
São dos beijos dela que, a carne dormito.
Mas ela ainda não sabe como dela tenho sido.
O ardor que sorridente lacrimeja
Eu vejo o escuro e percebo a certeza
A luz que me cega pelo futuro que minha alma
Feliz, lúgubre e ardente infeliz, deseja.
Vem me diga que não é feita de mentiras...
O amor, a dor e o abraço que aprecias.
Vem, Vem e cala a maldade da humanidade
Não da solidão, que eu caia me permita.
Eu agarro os sonhos
Eu deliro em vãos clarões...
Eu vejo a frase desfeita na carne
No autógrafo de Deus eu degusto verdade.
Na delícia do verbo vivo, eu deliro
No âmago dos seres, eu sou repentino.
Ah eu ainda acordo de um século, ainda menino!
Abrindo a alma tola, toda verdade se veste de luz
Embora todos nascem e amam, somente na morte
É que alguém calado é forte e tudo seduz.
Me deixa calado, me deixa comigo.
Tu que vens e veste as tuas mentiras de mendigo.
Eu ainda tenho duas canetas e outras coisas...
Que na minha dor, me abraçam e me fazem, abrigo.
Abrigo, o autógrafo de Deus – Czar D’alma.
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