2024/01/27

Quase nada somos – Czar D’alma.

Quase nada somos – Czar D’alma.




Quase nada somos.

 


 Quando a porta abrir, entre.

O tempo não espera acontecer

Seja tu, o dia em que te permitas viver

Florescer tudo o que sonhou pertencer.



 

Longe dos nossos sonhos, quase nada somos

E nas frases que deixamos, nos beijos que herdamos

Somos o nada que em tudo vive e nada acabamos...

No braço e abraço o destino é, foi e está como desejamos.

 



Agora que eu deixe a rima pobre, e serei tão miserável

Quando vacilo, pertenço do príncipe ao abominável.

E a rima pobre ainda me percorre e rouba a cena...

Eu ainda beijo a vida como na tela do cinema.

 



Enquanto houver rima, beijo, abraço, caminho e amor

Eu serei e a tudo pertencerei, ainda que tenha dor.

Voltando ao início, quase aquele sapo ou príncipe...

Por que tu me julgas como jamais, e quase nada somos.

 



Senão o verso, o tempo e momento que ficaram

Eu entendo e me perco no teu olhar dizendo

Sorrateiramente que não lhe quero, mas que te amo

Ainda que, tudo vivemos hoje, nada somos!

 



Palavra pálida, flácida da memória...

E a rima pobre me persegue

Agradecemos por que passamos,

Ou felizes mentimos em dizer, 




quase nada somos! 




Quase nada somos – Czar D’alma.


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