Quando vejo o lume da alvorada
Desce em si o brilho enredo e desejo
Pra que as coisas sejam e fiquem lá
No abismo da saudade sempre cá
Quando eu percebo as marés
Revestidas daquelas frases
Que deixamos cobertas dos mananciais
Da vida que já passou e não volta atrás
Eu bebo sempre dessa cicuta
Essa querela que não escuta
Os gemidos das dores onde ponho flores
Pra que você não me acorde no torpor dessa labuta
Lá estão os dias que nem olho mais
Deixei pro cardápio das mentiras mais abissais
Quando eu lembro sim daquele amor
Que não vivemos por medo ou justiça do torpor
O espelho pra mentir não se esforça mais
Riscos na face escondem o legado que ficou
Mas sempre o dia nasce e de manhã
Corro,
Luto,
Sangro e digo...
Ainda te quero em mim,
O meu amor!
Czar D’alma
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