2011/09/19

Do Campo e da Saudade

            "Do campo e da saudade"  





                     





Tenho saudades do cheiro do campo
Das coisas soltas e suaves, o horto
Onde o tempo é bom e esqueço
Dos prédios o lado absorto


Aquela folha que cai em meio à poeira
E a poesia brinda junto da cordilheira
O lado bom de ser simples e da vida
Do sorriso que, não lhe deixe no caminho, ferida


O campo não me logra a vida estribadeira
Com o tempo se esquece como se é criança
E como se vive bem com cada brincadeira
Eu sou o campo nessa cidade inteira...


Tenho saudade do cheiro de mato
Onde o cabelo branco vive com agasalho
Por suas mulheres amadas sem empecilhos
Esse lado da vida em seu doce estribilho.


Tenho saudade da água límpida e da fonte
Quando o amor é puro e a consciência também
Pelos vossos filhos correndo livres
E os santos dizem amém!


Se essa saudade me consume
A lida da vida vai além
Onde eu sou de todos
E não se obriga à liberdade de ninguém.


Esse campo de minha mente anda solto
Mas quer viver preso ás fumaças da cidade
Onde a liberdade é quase mentira
E a verdade nunca vem.


Eu sou disso tudo...
E já não sou de mim também.
Onde eu caso o sol de cada dia
Com o meu amor me fazendo bem


Contando os lírios...
E os versos da vida que se tem
O campo é minha lida
E a vida nunca se sente 






Aquém.








Czar D’alma





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