"Eu e a Poesia"
Ela me toma
Faz-me vislumbrar e sentir
Nem sempre sou dono
Do que se passa por aqui
Ela me leva e catalisa
As coisas que nunca vivi
Querelas de amantes, dores de parto...
Coisa que, nunca quis ao menos ter pra mim.
Quando o sol se põe ela me ama
E ao dormir, ela se faz lua e cetim
Amamo-nos todos os dias e tempos
Acabamos sempre com dilemas em meu aposento
Mas fora ela quem me deixa mais feliz
Quando o amor que quis não quer a mim
Somando os dizeres dissemos o que não vimos
E ninguém ousa a dizer que, nunca foi assim
Com todos os seres, vivos e inanimados
Dormimos do domingo, acordamos no sábado
Amigos e amantes ao nosso redor e como é bom
Às vezes, penso que é de mim, mas ela chega e me acorda
Pois é somente da poesia
Tal posição.
Quando sou o escritor
E ela, enredo e canção.
Um amigo e amante do outro
Quase inimigos, mas sempre unidos
Como soldados na guerra da
Mesma nação.
Meus amigos me admitem
Mas é ela quem me doma
E me faz forte, quando sou e vou
Na minha própria solidão.
Eu e a poesia...
Umas horas amantes, amigos
Mas quase sempre
Irmãos.
Czar D’alma
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