“Admirável maravilhoso mundo” - Czar D’alma
“Admirável maravilhoso mundo” - Czar D’alma
A quem puno
De que fujo
Quantos gestos serão necessários
Para um segundo de paz.
A quem me dirijo
Por que esses muitos vultos, vozes...
Pra quem doarei de meu suor
E para que isso me servirá.
Dos tempos roubados
Pra expressar a exatidão das recompensas
Que jamais virão, pelo sentido, cobrança, exigência...
Eu deito só e penso em minha fútil existência.
Coisas compradas, coisas sobre gestos e gestos pros humanos.
Que tormenta toma a voz e o ato de quem procura a vida
Em suas próprias mãos.
Então, eu levanto e corro e corro, pra jamais pensar.
Do que vale cada ato e quem há de me roubar.
Pois os dias são de aço, minha carne é mercado...
O meu suor ainda escorre do lado errado.
Eu tenho coisas na cabeça, na rua, nos transeuntes,
Ou virei coisa de um “outro” mundo
Como eu estou estará todo o resto do mundo.
Que maravilhoso mundo adorável
Que dia eu me deito que não sangro
Qual é a hora de parar e dizer onde está
O coração, o rim e uma mente a girar.
Todos estão rindo, e eu irei atrás.
Comprando coisas esperando a felicidade
Que há no mundo, que há nesse clamor mudo.
Eu sou uma voz, uma coisa ou um verso.
Admirável maravilhoso turvo olhar
Que me permite a ver, mas, jamais pensar.
Eu compro coisas eu ando atrás do vento e eu me visto, me
vejo...
Mas, onde estará o resto de tudo e do mundo.
Onde eu permaneço me perco
Sou coisa do mundo e um mundo de coisas...
Mas, ainda não sei meu nome, senão no outro,
E a coisa continua como ato absurdo.
Eu estou nas coisas que estão em mim...
Eu sei de todo o começo, nem penso que há um fim.
Eu sou das coisas pensadas a que mais se apaga, não exala.
Cheira a flor e compro coisas pra estar no mundo.
Admirável maravilhoso absurdo
Onde eu sou de tudo
E tudo que encontro...
É nada!
“Admirável
maravilhoso mundo” - Czar D’alma.
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