“Delírios entre lírios” – Czar D’alma.
Colha o trigo, caminhe mais
Dê com graça, sorria e deseje a paz
Por que os lírios bem se vestem
E as mulheres são asas que jaz
Não entendo a fome do mundo
Não percebo o ouvido do surdo
Quando não querem perceber jamais.
A minha fome de ouvir a ti
O meu desejo de desposar-lhe
E a cada manhã ser mais feliz.
Quero sempre mais,
Sonho com asas da paz
Adormeço entre os lírios
Que não pedem algo jamais.
Que a sorte seja eterna
Como a mentira da menina
Como o sonho do garoto
E o cobiçar do que não é mais moço.
Quero sempre mais
Tenho fome de lhe ouvir
Quero a sede saciada
Quero a sua pele
Pela minha boca velada.
Quero sempre arder
Quero o início e não o fim
Do que chamam os homens
De prazer.
Não entendo os surdos que ouvem
Os cegos que lêem
Os mentirosos que apregoam verdade
Enquanto a vida lança fora do trabalho a jornada.
Quero sempre o beijo molhado
Quero a verdade no lugar do pecado
Quero a menina-mulher feliz ao lado
Quero a sentença de liberdade ao som do fado.
Deliro entre lírios
Sorrio em lágrimas pelos campos
E não tenho um beijo sequer
Daquela esperada e bela mulher.
Não sei, não sei, não vou.
Por que quando acordo comigo
Chamo o teu nome e contente
Me pareço com
o amor.
“Delírios entre lírios” – Czar D’alma.
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