“Desertos dentro de mim” – Czar D’alma.
“Desertos dentro de mim” – Czar D’alma.
Dos desertos que me habitam
E as flores que plantei...
Sim, eu sei da força das marés
Coisas que nascem de dentro de mim.
Dos desertos meus, as flores suas
As coisas mais doces, fora você
Quem escolheu as mais duras.
Dos desertos do ser
Esse planta que embriaga
Alguns a chamam, outras as xingam...
Mas, eu só chamo de amor que me fascina.
Quando tu eras um sonho
Eu estava acordado a vida me ensina
Como é com te amar e lhe ter, menina.
Dos desertos que permeiam a mim
Das fugas suas em dizer que quis a si...
Discordando em planos, fazendo acordos
Com quem nunca a mim, nada me diz.
Abri o peito por estar no deserto de mim
A esperar um beijo teu
Que sei, nunca vai bastar
Quero centenas e milhares de ti.
Quando esse deserto passar
Eu talvez, já até passei de mim
Quando as flores murcharem não adianta
Suprimir o que não se viveu esse bastão de giz.
Tantos desertos não foram capazes
Pra te apagar de tudo que vivi...
Xícaras sujas, lábios molhados...
Eternidade cabendo dentro aqui.
Então é deserto
De certo não se pede bis
E a gente busca uma coisa alheia
Pra se dizer que ainda se pode ser feliz, feliz, feliz...
Desse deserto que habita em mim
Foram as flores que plantamos
Que irei guardar até deixar de existir.
Míriades de pensamentos em fragmentos
Pra postar na mente uma saudade, um momento
Em que o deserto fosse a força...
Mas não a nossa matriz.
Dos desertos meus
Dos lábios calados seus
De coisas deixadas no chão
Amor e aquela coisa feia chamada, não.
Então é deserto eu estendo a mão
Por que a vida vai passando...
Mas jamais aquilo de dentro de um coração.
Me cale dos meus desertos
Me faça sonhar outra vez
Me diga uma palavra doce
E deixe o amargo pra quem insistir,
Esses desertos mudos gritam
Essas suas curvas que me giram
Deixa-me num momento a mais por feliz.
Que esse deserto todo seja num segundo
Que essa sua boca tenha dentro o meu mundo
Como tudo que é quase seguro...
Fazendo a gente acreditar que o tudo pode ser por um triz.
Ah, esses desertos...
Ah, esses seus modos incestos
Que guardei dentro do que não se diz
Dizendo-me feliz ao lhe ver partir.
Desertos são eternos mesmo que passem
Trazem a eternidade pra dentro de si
Eu queria outra coisa dizer, mas tinha que ser assim
Desertos em chamas
Desejos à beira da cama
Eu em ti procuro um delírio...
E você a sua própria fama.
Um minuto nesse deserto e sei
Como se termina com a esperança
De quem a gente ama...
Abrindo desertos e fechando as tramas.
Enquanto eu era deserto e você
Um oásis que nunca se permite a si.
“Desertos dentro de mim” – Czar D’alma.
São nos beijos da amada que o nosso deserto mergulha num verde intenso, transformando-se numa floresta cheia de vida!
ResponderExcluirEm nossos desertos, o amor é uma miragem, que se torna cada vez mais real aos passos que dá ao nosso encontro.
Mais um lindo poema, amigo! Parabéns!
Olá, João, nobre amigo! Quão doces são
ResponderExcluirsuas palavras e presença participação,
pois sempre apresenta uma visão peculiar
dando um tom mais assertivo de mundo.
Muito Obrigado, hoje e sempre!
Beijos N'alma e carpe diem!
Até!
Sua sensibilidade me encanta
ResponderExcluiramo a vida transformada
em poesias...
Parabéns poeta!
Olá, linda dama e amiga! Quão doces
ResponderExcluirsão as suas palavras... Muito
Obrigado hoje e sempre! Amei a linda e
meiga participação, e posso dizer que
é sempre bom ter essas lindas e meigas
participações de todos e todas!
Muito Obrigado pelo carinho!
Voltem sempre, pois todos são bem
vindos!
Beijos N'alma e carpe diem!
Até!