" Agenda para o inverno” - (Czar
D’alma)
" Agenda para o inverno” - (Czar D’alma)
Quero um pouco do pecado de me amar
Escrever em pontas
de estrelas o quanto te amo.
Porque o frio da
existência me corrói
E na pouca
velocidade o gelo quebra
Por esculpir a
morte no próprio ser.
Tenho calafrios em
ouvir tua voz
Mas, me secreto ao
te ouvir passar.
Por essa minha
recâmara pós-moderna
Onde eu sou o
líquido e tu o meu vazio.
Então, do pecado
que sou me atravesso.
Vejo a vida, a moça
e a luz a passar.
Desertos são frios,
horizontes abissais...
Declino em cada
verso seu, seu tecido de pele me fascina.
Na velocidade a
alma se mantém viva e não sente
O quanto a vida é
rápida e ínfima.
Descrevo minha
agenda, apertado o coração...
Desvencilho-me de
meu pecado de comer-me
Vendo os sonhos da
esperança, na esperança da razão.
Sou uma métrica
descompassa, sem ritmo nem dança.
Quero a hibridez de
tudo, nada me consente.
Um logaritmo da
liberdade, sem régua, sem soma, sem voz.
Uma piada da
própria tez, esse expoente, essa dor...
Em busca de ti, o
que jamais me prometera.
O que dirá um amor.
Agenda para o
inverno – Czar D’alma.
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