Ainda é domingo – Czar D’alma
Ainda é domingo – Czar D’alma
Vou engolir minha imundícia
Degustar vida e malícia
Violentar meus desejos sãos
Clareando do verso a má impressão
vou engolir cada desejo teu
de dentro de minha ânsia
recitar o verso amar
de trás pra frente
sem medo de errar
vou vomitar meus instintos
em cada poro seu com voz, gesto e grito
alimentar a América de um verso mal dito
onde a menina latina não entra em labirinto.
Eu sou a voz de seus delírios
E a mulher que não ama mais
Ando sempre em conflitos
Faixa de Gaza o Sam nunca é bem vindo.
Eu sou o samba da maioria sem rumo
Sem prosas com lágrima e discurso
Um vômito do outro lado do mundo
Onde os homens correm de terno e sujos
Engolindo a minha imundícia
Que você jorrou em minha cara
Uma sanfona de economia
E uma sintonia perversa e declarada.
Eu sou o riso das mãos sujas
Nas águas do lava a jato
Uns dias somos iguais
Outros somos, preço barato.
Cardápio de gringo
Vertigem de mendigo
Olhos na Grécia barriga de pantanal
Um domingo de futebol, quarta de carnaval.
Engolindo as minhas imundícias
Chamada Brasil
O humor, o crime e o sorriso
Em chamas de prédios chamado, suicídio.
E a gente finge que é tudo poesia
Pra podermos acordar e dizer...
Ainda é domingo
Ainda é domingo – Czar D’alma.
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